Revisitando Especial: Visitando(!) o mundo de Apex Legends

Em uma edição especial da coluna Revisitando, nosso colaborador Yuri Beira deixa de lado os novos clássicos para conferir a novidade Apex Legends

Nesses anos jogando joguinhos, trombei com muitos consagrados da indústria quando ainda estavam dando seus primeiros passos (eles eram tão bonitinhos!), como foi o caso d e Minecraft, que joguei na sua versão clássica; Fortnite, Path of Exile, Hearthstone, Overwatch, etc., todos em seus respectivos beta tests, e sempre gostei de testemunhar o início desses jogos que, desde seu início, já prometem. Com Apex não foi diferente. Assim que fiquei sabendo da existência do tal, fui conhecê-lo. E, rapaz, há anos que não me divertia tanto em um jogo — talvez lá com meu TF2, em 2011, e olhe lá! O hype é real e merecido, Apex chegou metendo com os dois pés na porta, e, chuto eu, chegou pra ficar.

Studio na Colab55

Cada esquina do mapa você vai ver umas placas com os retratos dos campeões — deveras instigante…

O jogo do momento, que uniu todas as tribos (como o Norvana ), chegou muito forte. Com uma estrutura sólida, poucos bugs e problemas de servidor (pelo menos foi o que experienciei nos primeiros dias), diversão absurda em comparação com os já consolidados no mercado, Apex juntou vários elementos espalhados por aí e os elevou a um patamar no mínimo admirável, resultando num jogo realmente diferente do seu Battle Royale genérico.

Guardei o momento do meu primeiro Vitor Royale.

Com o conceito de “heróis” (no caso, lendas), trazido de Overwatch e TF2, por exemplo; movimentação flexível e dinâmica, do ascendente Titanfall, da mesma produtora; sistema de comunicação por pings que realmente funciona, algo inédito, eu diria; a Respawn criou um monstro que se apresenta como um modelo do gênero. Limitando-se à câmera em primeira pessoa, Apex, arrisco eu, também compete diretamente com FPSs, apesar dos objetivos serem um tanto quanto diferentes.

A não ser que alguma tragédia tome curso, Apex tem tudo pra manter uma base de jogadores relevante o suficiente pra desbancar o concorrente Fortnite (estou na torcida….). Particularmente, não sou/era muito chegado no gênero Battle Royale graças aos seus cabeças: PUBG e Fortnite, pois nenhum realmente me agradava (por ter jogado muito TF2, sempre achei que “classes” caíam muito bem em shooters, e sinto muita falta disso quando jogo algum FPS, o que acontece até com CS, que joguei um tantinho).

Único sofrimento que tive nesse jogo é não poder jogá-lo numa qualidade razoável (por isso só tem foto de menu), mas isso só me atrapalha quando for tirar fotinha assim, já que jogando sempre preferi trocar qualidade por clareza visual — ah mas tem relação, sim! Me adiciona aí!

Com seu gunplay (jogabilidade, feel de armas) satisfatório, picos de diversão que há muito não sentia, movimentação dinâmica, etc e tal, Apex Legends me ganhou nas primeiras partidas, e não vejo motivo em parar de jogar essa agradável surpresa do ano. Muito mudará no futuro, não tenha dúvida quanto a isso, mas se a essência for mantida, só vejo essas mudanças como meras adições a uma construção já muito bem definida, o que só contribuiria ainda mais pra esse monumento que é o joguinho. Sem entrar em muitos detalhes técnicos, de uma forma bem geral, Apex Legends é basicamente um free-to-play feito certo, da maneira certa e no momento certo.

Até acharia legal comentar um episódio de um dos produtores, que disse algo como: “Se tivéssemos anunciado Apex antes, muitos se revoltariam por estarmos produzindo um Battle Royale (um mercado que muitos tentaram explorar) em vez de estarmos trabalhando em Titanfall 3, o que com certeza suprimiria boa parte do interesse das pessoas no jogo.” Pois Apex Legends foi anunciado e publicado no mesmo dia, não dando espaço pra questionamentos, revoltas ou qualquer outra coisa; quer jogar, jogue, está lá. E esta estratégia funcionou muito bem. Well played.

Enfim, há muito o que falar sobre o jogo em si, mas, sobre isso, já existe uma tempestade de vídeos, guias, materiais espalhador por aí, de todas as línguas, de todas as formas, tamanho é o sucesso do jogo; todo mundo quer aproveitar esse momento (até eu, veja só!). Se fosse falar algo mais “do jogo”, de uma forma que comumente abordo, levando mais em consideração atmosferas, personagens, narrativas, etc., diria que os personagens são muito “próprios de si”, tendo suas características fortemente expressadas, como o maluquinho do Caustic, o narcisista Mirage, a misteriosa e oculta Wraith, o/a devoto(a) Bloodhound, e por aí vai. São personagens legais o suficiente pra serem explorados mais, assim como o Overwatch faz, e espero que isso aconteça eventualmente. E, uma coisa que não posso deixar faltar, é trazer à mesa o sentimento de ganhar um Battle Royale — rapaz, várias dopaminas, saca? Mas, enfim, é isso, por agora. Minha Lifeline me aguarda, permitam-me a partida, preciso aumentar meus stats.

Apex Legends, meus Vitor(s) Royale(s)!

Continue (re)visitando os novos e velhos clássicos dos games na coluna Revistando, aqui no NA-NU

One Reply to “Revisitando Especial: Visitando(!) o mundo de Apex Legends”

  1. Diferente de muitos jogos atuais, APEX já veio bem polido, ou seja, não perdeu jogadores por causa de problemas iniciais. Estou olhando pra você, No Man’s Sky! 😛

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