Confira a (Des)entrevista com a banda baiana Madame Rivera

Em mais uma (Des)entrevista, nossa colaboradora Marília Souza conversa com a banda baiana Madame Rivera, com exclusividade para o NA-NU.

A banda Madame Rivera é composta por Vitor Ke Ning no baixo, Janaína Almeida no vocal, João Vitor Madureira na guitarra, Orlando Barros também na guitarra e Nilton Santos na bateria. Confira a entrevista realizada exclusivamente para a sessão (Des)entrevista.

1. Venho a conhecer a banda Madame Rivera que se destaca no rock baiano com a voz intensa da vocalista, Janaina Almeida, em sinergia com os músicos. Nos conte como originou-se a banda partindo da trajetória ao encontro dos músicos a invenção do criativo nome que leva o projeto musical:
MR: A banda surgiu como um projeto da realização de um sonho conjunto. Jana e João se
conhecem há mais de 10 anos e juntos montaram a banda. A banda é completa por amigos que compraram a ideia e juntos correm atrás de realizar esse sonho. O nome da banda é uma ideia de João, que sempre acreditou que um bom nome precisa ser forte e contar uma história. A Madame Rivera é a personagem principal das canções, é ela quem vive as experiências que musicamos. O nome surge de uma brincadeira dos roqueiros de Salvador. Todo adolescente que toca e/ou curte rock em Salvador frequenta o Rio Vermelho, ou como o chamávamos, o Red River. Acrescentamos a letra “a” ao final de River para soar mais latino, como a nossa língua portuguesa.

2. O Ep Madame Rivera já conta com alguns webclipes das seguintes músicas: Senhor do
Tempo, (In)consciente, Remissão, Invertido, Pranto, gravados no ano de 2017 no estúdio Mofinho Records. Vamos falar como acontece as composições das letras, as inspirações e os arranjos sonoros ?
MR: As músicas são feitas, em sua grande maioria, por Jana, algumas com a colaboração de João na estrutura ou colocação de alguma palavra para um trecho ter mais coerência, já que as músicas são compostas no sentimento, muitas vezes sem uma certa preocupação estética, a princípio. A inspiração simplesmente chega e não se importa se vai fazer muito sentido ou não. A maioria das letras são autobiográficas, então tudo que tá rolando dentro da cabeça, no corpo, na vida, vira música. As vezes o arranjo vem primeiro, ou junto, ou vem só uma base. Essa parte de dar vida à letra é com João. Jana idealiza a letra, com detalhes, se duvidar até o cheiro que a música tem ou como as pessoas deveriam reagir a ela e a absorverem, entrar na onda, passar a entender o sentimento que se quer transmitir, e aí já foi.

Studio na Colab55

3. Oh Yeah! foi o primeiro videoclipe lançado e nos traz uma grande presença da banda que nos transmite de forma vibrante a energia convidativa do palco para o público. Como foram elaboradas e realizadas as etapas do roteiro e produção para o videoclipe? Qual a previsão para os próximos shows e lançamentos?
MR: Oh Yeah! na verdade só aconteceu! Ela fala de um cara que não pensa no amanhã, que apenas vive de forma inconsequente e consequentemente vai pagar por suas ações no ao longo vida. Nosso grande amigo, o percussionista Filipe Castro deu essa força em representar o bon vivant do clipe. Tínhamos uma ideia de roteiro, mas como era um show muito importante, acabou que nem escrevemos nada, apenas gravamos. Quase tudo que acontece ali é real. Estávamos muito felizes, era o lançamento de um ano de composição e gravação. Era a comemoração do nascimento da nossa primeira cria e acho que isso ficou bem claro. Esse ano de 2019 será apenas para arrumar a casa, compor, gravar com calma para que em 2020 a gente chegue com o pé na porta, revigorado e com tudo novo. Como dizem por aí: ano sabático!

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