Margaret Mee, artista e botânica inglesa que dedicou sua vida à registrar a floresta amazônica com sua arte.
Nascida em 1909, Margaret Ursula Mee estudou arte na St. Martin’s School of Art, no Centre School of Art e na Camberwell School of Art em Londres, recebendo o diploma de pintura e design em 1950. Mudou-se para o Brasil em 1952 para ensinar arte na Escola Britânica de São Paulo. Tornou-se artista de botânica pelo Instituto de Botânica de São Paulo em 1958. Mee tinha como grande objetivo estudar e registrar fielmente a flora brasileira. Explorou a floresta amazônica a partir de 1964, pintando as plantas que viu. Criou quatrocentas pranchas de ilustrações em guache, quarenta sketchbooks e quinze diários.
A artista e botânica fez uma contribuição significativa para as ciências, dedicou sua vida à documentação e à defesa da biodiversidade da flora brasileira e a conservação de seus ecossistemas. Graças a sua arte, algumas espécies extintas pela ação do homem, só são conhecidas pelos seus desenhos e estudos, como a espécie Neoregelia margareteae, batizada em homenagem a Mee.
Neoregelia margareteae, batizada em homenagem a Mee
Studio na Colab55Margaret Mee morreu na Inglaterra em 1988, em um acidente de automóvel. Em sua honra foi fundada a Margaret Mee Amazon Trust, organização para educação e para a pesquisa e conservação da flora amazonense, promovendo intercâmbio para estudantes de botânica e ilustradores de plantas brasileiros que desejam estudar no Reino Unido ou conduzir pesquisa de campo no Brasil. Em 1994 Mee foi homenageada pela Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis, cujo enredo era Margaret Mee, a dama das bromélias, assinado pelo carnavalesco Milton Cunha. Em 2013 foi lançado o documentário Margaret Mee e a Flor da Lua, dirigido pela cineasta Malu De Martino, contando a história da ambientalista.
Margaret Meee a Flor da Lua, dirigido pela cineasta Malu De Martino
Margaret Mee morreu na Inglaterra em 1988, em um acidente de automóvel. Em sua honra foi fundada a Margaret Mee Amazon Trust, organização para educação e para a pesquisa e conservação da flora amazonense, promovendo intercâmbio para estudantes de botânica e ilustradores de plantas brasileiros que desejam estudar no Reino Unido ou conduzir pesquisa de campo no Brasil. Em 1994 Mee foi homenageada pela Escola de Samba Beija Flor de Nilópolis, cujo enredo era Margaret Mee, a dama das bromélias, assinado pelo carnavalesco Milton Cunha. Em 2013 foi lançado o documentário Margaret Mee e a Flor da Lua, dirigido pela cineasta Malu De Martino, contando a história da ambientalista.
