Juliano Grus é um multiartista curitibano que desenvolve diversos trabalhos na área de artes visuais, desde grafite, marcenaria, instalações, intervenções urbanas, pintura, escultura, entre muitos outros talentos. Vem conferir a trajetória deste super artista aqui no NA-NU!
Nascido em 22 de abril de 1977, Juliano Grus é um multiartista autodidata. O chamado para as artes veio da infância e a curiosidade abriu espaço para o desenvolvimento de um dom que transcende estilos e vertentes. O primeiro contato se deu em meados de 1989, quando iniciou o 5º ano em escola pública, época em que o artista conheceu a arte de rua através do envolvimento com grupos de pichadores – naquela época o pichador via mais o grafiteiro como um devir e, logo que pôde, abandou a prática constante com o pixo e fez os primeiros graffitis sem deixar de lado outros afazeres artísticos.
Ainda na adolescência aprendeu a lidar com fibras, marcenaria e outros materiais, o que lhe possibilitou envolvimento com outros ramos, como a produção e cenografia para teatro, música, audiovisual e fotografia. Juliano Grus participou de diversas produções junto a Soft Cine Vídeo, Estúdio Portfólio, Zig Koch Fotografias, além de realizar vários trabalhos independentes e em parcerias, como videoclipes, filmes, passarelas de moda, estamparia e peças de teatro.
Entre as parcerias no meio audiovisual e as produções musicais e de videoclipes estão as bandas Fuksy Faluta, produzindo a cenografia dos shows, e mais recentemente junto a banda Ovos Presley desenvolvendo o cenário do videoclipe da música Maldição do Lobisomem. Pesquisador assíduo Juliano Grus transitou pelas cenas Punk, Grunge e Cluber na década de 1990, desenvolvendo capas de CDs, contribuindo com publicações em zines, cartazes, além de compor e participar da criação de letras de músicas para algumas bandas. Da amizade com o poeta Edson de Vulcanis, tornou público também alguns de seus poemas – trabalho que lhe rendeu destaque com menção honrosa no programa Servir com Arte, do Governo do Estado, em 2009.
Juliano Grus também participou de projetos voltados à literatura, como Festival Litercultura e Pássaros Ruins, projeto de clipoemas, com previsão de lançamento de nova edição ainda em 2018. Do curso de Filosofia na Universidade Federal do Paraná (UFPR) em 1998, surgiu o interesse pela técnica e pela estética e despertou o interesse pela teoria e expansão do talento, fazendo o artista retomar os estudos em 2007, na Faculdade de Artes do Paraná (FAP). A obra Vaca Magra, escultura em fibra que consistia em uma réplica desnutrida das vacas do COW PAREDE, rendeu ao artista visibilidade no cenário artístico; com ela invadiu o evento para criticar a falta de respeito e apoio ao artista relacionada com incidentes da ocasião.
Em seguida o artista realizou a pintura do teto do Great Brazil Express, primeiro trem de Luxo do Brasil, em homenagem ao período imperial, quando foi construída a ferrovia Paranaguá-Curitiba. A obra realizada em parceria com Ana Valente, segue em exposição no vagão, junto com ilustrações de Jean-Baptiste Debret. Este trabalho rendeu à Juliano uma homenagem, em 2015, na Câmara dos Deputados do Paraná, com o medalhão dos 130 que fizeram os 130 anos de história da ferrovia.
O artista já realizou diversas exposições, como a Mostra Possíveis Conexões no Museu de Arte Contemporânea do Paraná (MAC 2010), além de participar de três edições da Virada Cultural, Festival de Teatro de Curitiba e outros eventos culturais na capital paranaense. Terça-feira agora, dia 23/01/2018 acontece a abertura da Exposição Paralelo Cidade, no Mezanino das Artes, em Curitiba em que o artista apresenta parte de seu trabalho. Mais informações sobre o evento clique aqui.
Com a formação em artes Juliano Grus iniciou também carreira como professor e atualmente dedica-se ao grafite, a paixão de infância. Entre intervenções urbanas, lamb-lamb, stencil e free hand o artista segue manifestando seus talentos e arte sem se prender a forma ou superfície.
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