Ambientalismo e conscientização em Rio para eu Rir, de Ana Lua e a Funkalização, faixa dançante de protesto que antecipa o álbum Soul do Sol.
Ana Lua e a Funkalização lançam, no Dia Mundial da Água, Rio para eu Rir, faixa de protesto funk soul de alma punk sobre a questão hídrica nas grandes metrópoles.
“Eu morava no Bixiga (São Paulo – SP) e, para gravar um documentário, estudei a história do bairro, que foi criado a partir do fluxo do rio Saracura, uma rota indígena e quilombola. Nessa época estava rolando uma crise hídrica e ao mesmo tempo os alagamentos frequentes na cidade de São Paulo. Essa conta não fecha e conforme fui aprendendo sobre os rios invisíveis e rios mortos, fui ficando com muita raiva da urbanização que não se importa com a qualidade de vida das pessoas e da biodiversidade. Temos vários coletivos nessa luta, como Salve Saracura, Rios e Ruas e Parque do Bixiga, e queremos fazer nossa parte com a arte”, explica a cantora, compositora e produtora multimídia Ana Lua.
O projeto Ana Lua e a Funkalizaçã foi criado por Ana Lua para ser um espaço de experimentação sonora com referências grooveadas. O funk de onde bebem não é necessariamente só o criado dentro da música negra americana e impulsionado pelo furacão James Brown, mas a versão tropical, mesclado na MPB. Seja por pioneiros como Gerson King Combo e gigantes como Toni Tornado, Marcos Valle, Lady Zu e Banda Black Rio e gerações seguintes com BNegão e Seletores de Frequência, Funk como le gusta e Black Mantra. Essa é a base para o disco de estreia do projeto Soul do Sol, previsto para abril. “Sinto que minha missão é espalhar a palavra do funk soul brasileiro”, levanta a bandeira Ana Lua. O projeto da artista tem como proposta o resgate da mensagem de amor, união e liberdade do Funk 70, através da música.
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