O artista Luiz Rettamozo é pintor, compositor, designer, ilustrador e foi um dos pioneiros dos quadrinhos em Curitiba. Veja no NA-NU um pouco da trajetória deste sensível e histórico criador de linguagens. “Pela forma/ ou pela forma/ o homem/ re-trans/ f-torna”
Rettamozo nasceu no Rio Grande do Sul, da cidade de São Borja , mas vive e participa da cena artística de Curitiba desde o início dos anos 70. Desde criança teve interesse pela pintura e por artistas como Candido Portinari.
Na década de 70, Rettamozo participou do movimento local de produção de HQs que resultou em ícones da cena de quadrinhos local como as publicações da editora Grafipar, das quais Retta participou como quadrinista, e da fundação da Gibiteca. Em 1979 a antologia Pra Mim Chega, de seis cartunistas, coordenada por Rettamozo, é publicada pela editora Beija Flor.
Em 2004, começou a desenvolver o trabalho com a série de pinturas Angulo Insólito. O termo foi cunhado pelo crítico de arte, escritor, sociólogo, crítico literário e semiólogo, Roland Barthes. Segundo ele, o retrato, plano cinematográfico ou pintura, visto de cima, não seria estético, o considerava inútil, o que chamou de Angulo Insólito. Retta resolveu desafiar a regra e por anos explorou o solo visto do céu como tema. O artista também convidou outros artistas à explorar o tema, o que acabou se tornando a Sociedade dos Pintores do Ângulo Insólito do Vale do Itajaíasul.
Em 2014 ganhou o primeiro lugar no Salão Paranaense com o quadro sem nome, da série de gravuras 15 Batatas Antes do Jantar. Em janeiro de 2018 foi lançado o livro ComoVer, celebrando a obra do artista. Além de obras de diversas fases, textos, fotos, imagens e reflexões apresentando a trajetória do artista, o livro ainda trás depoimentos de grandes nomes como Paulo Leminski, Antonio Thadeu Wojciechowski e o professor e crítico de arte Fernando Bini.
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Baita registro, grande personagem, baita referência criativa Rettamozo!
OBRIGADO IRMÃO DO POLACOLIVA!!!
Esse é o cara.Trabalhamos em dupla na propaganda alguns anos.Aprendi muito com Retta, faziamos hai kais a 4 mãos e outras coisas.Sempre descobrindo caminhos novos para a arte, me incentivou diariamente a “fazer”.Retta é a referência que todo artista gostaria de ter.E eu fui sortudo.Aleluia Retta.
Retta gênio! Saudades de você seu loko! Bibe 🙂
Um histórico espaço. Sensacional o registro do gaúcho-piá-curitibano Retta.