O Hiper-Realismo expressivo nas esculturas de Giovani Caramello

Conheça as esculturas impressionantemente humanas e expressivas do artista hiper-realista Giovani Caramello.

Giovani Caramello iniciou sua carreira com modelagem 3D e buscou a escultura como forma de aperfeiçoar a técnica. O artista autodidata buscou a representação da realidade com forma de aproximar o público de obras que poderiam ser consideradas complexas. Giovani é considerado o único artista brasileiro do movimento artístico chamado de Hiper-Realismo. O movimento tem como objetivo justamente utilizar a representação fiel da realidade, em pinturas e esculturas, para trazer a arte ao alcance de todos os entendimentos. Giovani utiliza materiais como a resina, silicone, terracota, cerâmica, fibra de vidro, pelo sintético, crina de cavalo e bronze, com uma impressionante precisão de detalhes, para criar figuras humanas altamente expressivas. Em sua obra, busca explorar questões como a efemeridade do tempo e a importância da vida presente.

Segunda Chance (2017) – Silicone, fibra de vidro, pelo sintético e resina acrílica – Foto Por Fernanda Penha/Fotografa NA-NU
Segunda Chance (2017) – Silicone, fibra de vidro, pelo sintético e resina acrílica – Foto Por Fernanda Penha/Fotografa NA-NU

Sua obra participou de da coletiva 50 anos de Realismo, no Centro Cultural Banco do Brasil, em São Paulo, teve uma mostra individual na Caixa Cultural de Salvador, sua obra faz parte do acervo do Museu de Arte do Rio de Janeiro e da Casa do Olhar Luiz Sacilotto. Em 2023 a Caixa Cultural Curitiba recebeu 10 obras do artista na exposição Hiper-Realismo no Brasil.

Menino (2022) – Resina poliéster e tinta acrílica – Foto Por Fernanda Penha/Fotografa NA-NU
Onde Habitam Meus Demônios (2022) – Silicone, fibra de vidro e crina de cavalo – Foto Por Fernanda Penha/Fotografa NA-NU
Onde Habitam Meus Demônios (2022) – Silicone, fibra de vidro e crina de cavalo – Foto Por Fernanda Penha/Fotografa NA-NU
A Espera (2022) – Bronze – Foto Por Fernanda Penha/Fotografa NA-NU
Ensaio Nº 1 (2022) – Silicone, cabelo sintético – Foto Por Fernanda Penha/Fotografa NA-NU
Desdobramento (2016) – Resina, espuma de poliuretano, estrutura de alumínio e pintura acrílica – Foto Por Fernanda Penha/Fotografa NA-NU

Studio na Colab55

Ready-Made (2020) – Bronze – Foto Por Fernanda Penha/Fotografa NA-NU
Casulo (2023) – Bronze – Foto Por Fernanda Penha/Fotografa NA-NU
À Deriva (2022) – Resina, Fibra de vidro, tinta acrílica e madeira – Foto Por Fernanda Penha/Fotografa NA-NU
Estudo Cabeça (2019) – Cerâmica – Foto Por Fernanda Penha/Fotografa NA-NU

“A virtuose técnica na execução das peças convive, na obra de Caramello, com uma aposta lírica na fixação de gestos específicos e na inscrição de marcas que tornam as figuras do artista demasiadamente humanas. É como se, ao ultrapassarmos o âmbito desde o qual perguntamos às esculturas de quê e como elas foram feitas, pudéssemos ouvi-las perguntando-nos como e de quê somos feitos. Sob o fascínio exercido pela semelhança que é capaz de engendrar, Giovani Caramello nos endereça, através de seus idosos, adultos e crianças, inquietações profundas, relativas à fragilidade do humano diante da passagem do tempo e à efemeridade da vida. Seu hiper-realismo é um meio, jamais um fim em si mesmo.”

Icaro Ferraz Vidal Junior – Curador da exposição Hiper-Realismo no Brasil

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