Garbage lançou seu disco de estreia em 1995. Conheça a história deste histórico álbum que até hoje é considerado um dos melhores da banda.
Celebrando a vinda do Garbage ao Brasil, o NA-NU vai trazer a discografia inteira da banda para você conhecer e ouvir. E para começar, a nossa sessão NA-NUPSTER, cantinho aqui do blog onde apresentamos álbuns, singles e EPs pra você curtir na íntegra, traz o álbum de estreia, o autointitulado, Garbage, de 1995.
O Garbage é uma banda singular em muitos sentidos. A banda misturou sonoridades que, apesar de extremamente relevantes no cenário da época, raramente conversavam. Garbage se utiliza de elementos do rock alternativo, do industrial e do gótico, mas também do trance e do pop. Além disso, é formada por membros que, por si, já seriam considerados pessoas importantes na história da música popular. Butch Vig, baterista, é um importante produtor musical. É o responsável pela produção do histórico Nevermind, do Nirvana, além de alguns dos mais relevantes álbuns dos anos 90 como Gish, do Smashing Pumpkins, Dirty, do Sonic Youth e Bricks are Heavy, do L7. Steve Marker, guitarrista, também atuou como produtor com bandas como Killdozer e Gumball, e trabalhou como engenheiro de som em diversos álbuns, incluindo Bricks are Heavy, do L7. Duke Erikson, também guitarrista, além de músico, produtor musical e compositor, é roteirista e produtor de cinema, responsável pelo documentário The American Epic Sessions, filme que convidou artistas contemporâneos (Nas, Alabama Shakes, Elton John, Willie Nelson, Merle Haggard, Jack White, Taj Mahal, Ana Gabriel, Pokey LaFarge, Beck, Ashley Monroe, Los Lobos, The Avett Brothers, Bettye LaVette, Rhiannon Giddens, Raphael Saadiq, Edie Brickell, Steve Martin, entre outros) para sessões de gravação no primeiro equipamento elétrico de captação de som inventado.
Os três artistas já haviam colaborado em diversas ocasiões e, durante um projeto onde colaboraram em remixes para artistas como U2, Depeche Mode, Nine Inch Nails e House of Pain, resolveram experimentar com suas próprias composições.

Inicialmente Butch experimentou no vocal, mas logo no início estabeleceram que o vocal deveria ser feminino. Em entrevistas, Vig afirmou que eles buscavam uma vocalista como “Debbie Harry, Patti Smith, Chrissie Hynde e Siouxsie Sioux – todas com personalidades realmente fortes e únicas”. Foi então que Steve Marker por um acaso, assistindo televisão de madrugada, viu o clipe para Sufocate Me, da banda escocesa Angelfish. O empresário que viria a trabalhar com a banda, Shannon O’Shea, conseguiu entrar em contato com a vocalista, Shirley Manson, que foi convidada para o projeto. A escocesa Shirley Manson, de bandas como Goodbye Mr Mackenzie e Angelfish, aceitou o convite e o grupo se reuniu pela primeira vez em Londres, em 1994.

O primeiro álbum do Garbage ficou na na posição 193 Billboard em sua estreia, e na posição 12 na parada de álbuns do Reino Unido. Na Austrália, o álbum estreou na 5ª posição. Garbage foi indicado ao Brit Awards de Melhor Nova Banda e Melhor Revelação Internacional. Os singles Queer, Only Happy When It Rains e Stupid Girl tiveram seus clipes exibidos com frequência na MTV e VH1. O último single do álbum, Milk, se tornou o segundo hit da banda no top 10 do Reino Unido. A banda tocou a música ao vivo no MTV Europe Music Awards. Garbage ganhou o prêmio Breakthrough no evento.
Na América do Norte, a Almo Sounds lançou a faixa do álbum Supervixen para a rádio Modern Rock, enquanto a Mushroom Records lançou um remix de #1 Crush em março de 1997 como um single da trilha sonora do filme Romeu + Julieta, que liderou a parada Modern Rock Tracks por quatro semanas. #1 Crush foi posteriormente indicada como Melhor Canção de Filme no MTV Movie Awards de 1997.
Você pode ver o que mais a gente já publicou sobre o Garbage aqui no NA-NU.
Quer ouvir mais discos na íntegra por aqui, continua no NA-NUPSTER