Compressorhead é uma banda de rock formada inteiramente por robôs, criada por um grupo de artistas e engenheiros alemães. Conquistaram a internet com covers de músicas como Ace Of Spades e Smells Like Teen Spirit, construíram um vocalista com ajuda dos fãs e lançaram seu primeiro álbum em 2017.
O projeto surgiu em Berlin, criado pelo artista especializado em robótica, Frank Barnes e os colaboradores Markus Kolb e Stock Plum. Barnes já havia criado diversos robôs com seu projeto Robocross Machines. O objetivo agora era criar uma banda completamente composta por robôs, que realmente tocasse seus instrumentos e pudesse se apresentar ao vivo.
Stickboy
O primeiro robô construído foi o baterista de quatro braços e duas pernas, Stickboy, em 2007. Em 2009 ganhou uma assistência no pedal do chimbal com o pequeno Junior e a o guitarrista de 78 dedos, Fingers. E em 2012 foi concluída a construção do baixista Bones.
A primeira apresentação da banda foi no festival Big Day Out, na Austrália, onde os robôs apresentaram covers de bandas como Motorhead, AC/DC, Pantera e Ramones. No mesmo ano Barnes recrutou o canadense John Wright, de bandas como NoMeansNo e The Hanson Brothers como compostor e diretor musical para a banda.
Em 2015, o time por trás da banda organizou uma campanha no site de financiamento coletivo Kickstarter para arrecadar fundos para a construção de um vocalista para a banda. O resultado foi Mega-Wattson, frontman de 1/4 de tonelada fortemente inspirado em Lemmy Kilmister. em 2017 foi a vez da guitarrista e backing-vocal Hellgå Tarr.
Também em 2017 a banda lançou seu primeiro álbum com canções originais, Party Machine. O álbum contém 15 música exclusivamente compostas para a Compressorhead. John Wright escreveu músicas que só poderiam ser executadas pelos robôs. “Nós tivemos que ensinar as músicas que eu havia escrito para os robôs. Mas nos precisávamos usar a linguagem que eles entendem, que é o MIDI. Tudo que os robôs fazem, eles são comandados à fazer. Por isso você precisa programar aqueles pequenos nuances que um músico humano faria no palco. Meu trabalho é encontrar esses nuances nas canções escritas para eles. E fazer com que a banda toda soe como uma unidade.”
