A sensibilidade agressiva da artista visual e quadrinista Estelle F

Conheça o trabalho de Estelle F, ilustradora e quadrinista, autora de fanzines como As Coisas Que Eu Escolhi e The Things I Think When I’m Going To The Dentist, livros como Apollo, e participou de publicações como Wonka ZINE, Zine Hematomas, Farol e Assuntos Brutos.

Estelle Flores é artista plástica, ilustradora e quadrinista, formada em design gráfico em 2010. Durante o período de faculdade, Estelle ganhou uma bolsa da Icograda (International Council Of Graphic Design Associations) para participar da Semana de Design Gráfico no Qatar, na costa nordeste da Península Arábica. Viagem que inspirou o fotozine Qatar, impresso em risografia com fotos do Qatar produzidas pro por Estelle durante a viagem.

Fotozine **Qatar**, impresso em risografia

Zine **As Coisas Que Eu Escolhi**, história de uma criança escolhendo para si alguns objetos de seus avós recém-mortos.

Estelle tem um extenso currículo na produção de quadrinhos e publicações. A quadrinista é autora de fanzines como As Coisas Que Eu Escolhi, história de uma criança escolhendo para si alguns objetos de seus avós recém-mortos, A Observação e The Things I Think When I’m Going To The Dentist. Estelle F também participou de publicações coletivas como o Wonka ZINE, o zine Slow Burn, zine Comissura, Anuário Surto, o zine Questão de Ordem e, com a Bruta, coletivo formado por Estelle, e as artistas PAC Calory, Gio Soifer, Erica Storer e Jéssica Luz, participou das publicações Buraco, o zine Hematomas, Farol, Assuntos Brutos e o Flipbook Registro Oficial. Também produziu a série de tirinhas MIGRA, publicadas na página de quadrinhos O Banquete.

Studio na Colab55

série de tirinhas **MIGRA**, publicadas na página de quadrinhos **O Banquete**

Estelle também participou da banda Subburbia para a qual produziu artes e videoclipes. Confira abaixo o clipe para a música Wrong Riot, com imagens em VHS de Marina Penny e captação, edição e direção de Estelle.

A arte de Estelle F é um encontro do “do it yourself” do punk, a estética indie e uma identidade extremamente pessoal. O encontro de uma agressividade rústica e uma sensibilidade precisa. Na cor ou no PB, no desenho ou na montagem fotográfica, Estelle traduz sentimento em imagem, usando uma linguagem genuinamente alternativa.