Assombro de Bixo lança álbum de estreia homônimo, com crítica social, poesia popular e brasilidades, destacando timbres tradicionais.
O projeto mineiro Assombro de Bixo propõe uma viagem sonora que mistura improviso do repente, sonoridades afro-brasileiras e nordestinas, guiada por violão de 12 cordas, viola caipira, baixo, flauta, percussões e bateria. O álbum homônimo contempla faixas que transitam entre lirismo, denúncia e celebração da cultura popular, evidenciando uma matriz autoral que dialoga com a tradição ao mesmo tempo em que propõe linguagem contemporânea.
Entre as faixas está Angu Vermelho, que denuncia o desastre de Mariana e o silêncio institucional; Das Menines apresenta lirismo e ironia para narrar um flerte forrozeiro que rompe padrões heteronormativos com brasilidade. Cantiga ao Pé da Serra evoca a Serra de Ibitipoca e imagens bucólicas, enquanto Papagaio mergulha na saudade e na espera do amor que parte. A sonoridade reúne referências aos mundurukus e ao espírito da banda, homenageando a cultura regional e a resistência simbólica diante do caos contemporâneo.
A formação da banda reúne Bruno Tuler, Augusto Vargas, Victor Hugo, Edwirges Margarita, Isabel Mergh, Mariana de Assis e René Eberle, com participação de Edson Leão Ferenzini, Ricardo Aguiar Campos e Edmon Neto. O álbum foi gravado entre o Estúdio Ladobe e o Na boca da Mata – Estúdio em Casa, e resulta de um projeto aprovado no Programa Cultural Murilo Mendes (PCMM) via Funalfa. A produção fica a cargo de Assombro de Bixo e Arnaldo Érico Huff Junior, com mixagem de Arnaldo Érico Huff Junior, edição de Bernardo Bara Merhy e Guilf e masterização de Nando Costa. A arte do álbum é de Flavita e as fotos por Yan Gabriel.
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