Cantora portuguesa Merai canta a autonomia feminina no single e clipe O Meu Corpo Não, um hino contra a violência sexual.
Com ascendência angolana, Merai é natural de Lisboa e, com apenas 23 anos, é uma artista multifacetada, cuja jornada é marcada por uma ampla gama de influências e paixões. Desde a infância, ela se envolveu com a música, estudando música clássica e posteriormente se formando em línguas literaturas e culturas na Universidade de Lisboa, além de concluir um curso em produção musical. Essa base sólida em diferentes disciplinas se reflete na sua música, que abraça elementos do afropop, hip hop, música coral, música eletrônica e até elementos tradicionais portugueses.
O Meu Corpo Não não é apenas uma canção, é um manifesto. Merai usa sua arte como um veículo para enfrentar questões difíceis e provocar reflexão na sociedade. Sua música é um lembrete poderoso de que o corpo da mulher pertence a ela e que a violência sexual não pode ser tolerada.
Ficha Técnica:
Realização: Merai
Direção Artística: Merai
Diretora de Fotografia: Leonor Barbosa
Iluminação: Leonor Barbosa
Cenografia: Carolina Duran
Figurinos e adereços: Carolina Duran
Máscaras: Ana “Sonterb” Albuquerque
Edição de Vídeo: Francisco Frangioia e Merai
Correção de Cor: Matondo Alexandre
Legendas: Salvador Neves
Maquilhagem: Renata Ramos
Figurantes:
Catarina Brás
Martim Morais
Luana Ilídia
Irana Yasmeen
Leonor Wiborg
Voz, Letra, Composição: Merai
Instrumental: Merai
Captação: Chullage
Mistura: Afonso Leichsenring
Master: Afonso Leichsenring
Uma produção World Academy
Agradecimentos:
Fernanda Portela
Bruno Portela
Bruno Guichon
Davide Pinheiro
João Tovar
O Meu Corpo Não
O meu corpo é um baldio
E tu queres-te aproveitar
Um dia disse tenho frio
Convidaste-me a entrar
A culpa é toda minha
De ter ido lá sozinha
Depois vem o vendaval
Queres a bem ou queres a mal
As mãos descem mas eu nego
Ele é surdo e cego
Não sei se luto ou entrego
Mas o meu luto não é e nunca será
Morte do espírito, axé ou do orixá
Mas o meu luto não é e nunca será
Morte do espírito, axé ou do orixá
O meu luto não é e nunca será
Morte do espírito, axé ou do orixá
O meu luto não é e nunca será
Morte do espírito, axé ou do orixá
Fazes a uma afronta
Vimos todas em força
Fazes a uma afronta
Vimos todas em força
Fazes a uma afronta
Vimos todas em força
Fazes a uma afronta…
Só deixamos os ossos
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