Objeto em Repouso é o filme em animação de Seth Boyden que acompanha a agitada e transformadora vida de uma pedra
O divertido e profundo curta metragem em animação lançado em 2015, Objeto em Repouso (An Object At Rest), de Seth Boyden, acompanha a longa vida de uma pedra enquanto ela atravessa os milênios, enfrentando desafios incluindo o maior obstáculo já apresentado pela natureza: a civilização humana.
Em conversa com o site Short of the Week, Boyden explica como chegou ao conceito do filme: “Pensando nas pedras que foram moídas em pedaços minúsculos e espalhadas na rua, eu me perguntei onde essas pedras estavam antes e para onde elas iriam depois que a estrada desaparecesse. Isso meio que começou a percepção do “tempo da pedra”, onde tudo o que aconteceu ao longo dos séculos da nossa história humana provavelmente seria apenas segundos da perspectiva de uma pedra. A maioria das cenas que eu queria capturar no filme foi inspirada em eventos que realmente aconteceram ou poderiam ter acontecido no Centro-Oeste norte-americano. A maioria das escolhas para as cenas foi determinada por experiências de locais históricos que eu me lembro de visitar quando eu era jovem. Tudo o que restou foi tecer o personagem da pedra nesses momentos para dar a ele um contexto narrativo.”
A animação Objeto em Repouso foi o trabalho de conclusão de curso do artista visual Seth Boyden na academia CalArts, instituição idealizada por Walt Disney e seu irmão, Roy began. A versão do curta metragem que você assiste aqui conta com uma a trilha sonora reimaginada por Graeme Hindmarsh utilizando a faixa intitulada Paleo, de seu álbum de mesmo nome. Você pode conferir o curta metragem com sua trilha e som originais, de autoria de Julian Beutel, aqui.
Você pode saber mais sobre o trabalho do diretor, ilustrador e animador Seth Boyden em seu blog oficial e seu canal no Vimeo.
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O curta metragem, Objeto em Repouso, me levou a pensar no ” no percurso da pedra”, vários ciclos com a intervenção do ser humano e sua transformação em nosso planeta terra e até fora dele em órbita. Ressalta o quanto o homem tem a capacidade de “cuidar” ou não da nossa morada Terra.
Obrigada NANU por nos proporcionar tanta riqueza da Arte e Cultura.