Maputo Mozambique é um projeto artístico que mistura dança, circo, música e performance, fruto do encontro entre um diretor-malabarista-músico europeu e seis jovens artistas moçambicanos. A proposta é criar um espetáculo visual através de movimento e ritmo, realizando performances com malabarismo, canto e percussão criando uma experiência sensorial incrível.
Idealizado por Thomas Guérineau, o projeto surgiu em 2011, quando o diretor foi convidado pelo Centro Cultural Franco-Moçambicano, à formar e treinar jovens do país africano em malabarismo. Misturando música, circo e dança, o desenvolvimento do grupo permitiu a criação de instrumentos utilizados nas performances e após três anos de trabalho em equipe, o grupo se apresentou no festival Africolor, ganhando reconhecimento e destaque no cenário mundial.
A formação do grupo conta com Thomas Guérineau (criação e direção), Christophe Schaeffer (iluminação), Martine Bellanza (produção) e Jennifer Mustard (comunicação), além dos artistas moçambicanos: Valdovino de Sousa, Ernesto Langa, Lourenço Vasco Lourenço , Dercio Da Carolina Alvaro Pandza, José Joaquim Sitoe e Dimas Tivane.
O espetáculo utiliza diversas técnicas como canto e improvisação vocal, bolas e pinos de malabarismo quicando em tambores, sacos plásticos em suspensão, manipulação de pastilhas, dança e percussão vocal ou a partir de instrumentos.
“Meu trabalho é sobre as fronteiras do malabarismo, dança e música. Intuitivamente, o meu mundo tem alimentado muito o meu interesse em artes orientais e africanas. O trabalho desenvolvido como parte desta criação é a imagem. Maputo-Moçambique destaca uma parte do meu trabalho que até agora não tinha revelado nas minhas peças anteriores.” – Thomas Guérineau.
O vídeo abaixo apresenta um pouco da performance realizada pelo grupo. Confere aí:
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