Projeto do jornalista Bento Araújo resgata a história da música psicodélica brasileira e a apresenta ao mundo através do livro Lindo Sonho Delirante! Vem saber mais!
Bento Araújo é jornalista, pesquisador e colecionador de discos de São Paulo. Apaixonado por música, iniciou sua trajetória tocando em bandas e trabalhando em lojas de discos. Nos anos 2000, criou a poeira Zine uma publicação impressa e independente que apresentou um considerável contingente de informação sobre artistas de todo o planeta que nunca contaram com a atenção da grande mídia. Com 69 edições publicadas em mais de dez anos de atividade, poeira Zine abriu caminhos para a criação de um podcast semanal, o poeiraCast.
Ao longo da carreira Bento Araújo cobriu diversos festivais, shows e eventos musicais na Europa, EUA e em vários países da América Latina, além de publicar textos, ensaios e entrevistas nos jornais O Estado de São Paulo e Folha de São Paulo, e nas revistas Bizz, Rolling Stone, Rock Brigade, Roadie Crew.
Em 2016, o jornalista decidiu reunir toda sua bagagem cultural e celebrar a ousadia e inovação que escorre pela memória e história da música psicodélica brasileira, produzindo o livro Lindo Sonho Delirante: 100 discos psicodélicos do Brasil (1968-1975). Através da plataforma de financiamento coletivo, Catarse, o projeto ultrapassou a arrecadação de recursos para publicação do livro e conta com versões em português e inglês.
Lindo Sonho Delirante apresenta uma seleção de 100 discos nacionais, contando com resenha e ilustrações da arte de capa de cada disco. Entre os clássicos selecionados pelo jornalista estãoPanis et Circencis e Paêbirú: Caminho da Montanha do Sol, dois discões que o NA-NU inclusive já falou um pouco por aqui e aqui também. Além de grandes discos de nomes como Arnaldo Baptista, Rogério Duprat, Tom Zé, Fábio e Ronnie Von, Rita Lee, Milton Nascimento, Secos & Molhados e Novos Baianos, assim como GilbertoGil, Caetano, Gal, Jorge Ben, Daminhão Experiença, Lula Côrtes, Sidney Miller, Suely e Os Kantikus, Marconi Notaro, Guilherme Lamounier e Loyce e os Gnomos, entre muitos outros, também são citados no livro trazendo relíquias dignas de apreciação.
Do rock marginal da Equipe Mercado, Ave Sangria, A Bolha, Casa das Máquinas, Spectrum e Paulo Bagunça e a Tropa Maldita, até a sofisticação de Marcos Valle, João Donato, Egberto Gismonti,Luiz Carlos Vinhas, Pedro Santos e Arthur Verocai. Todos estão juntos nesse Lindo Sonho Delirante, os superstars e os esquecidos, os raros compactos e os elepês.
Além das cem (100) resenhas, o livro contém uma introdução, onde uma particular visão do período é abordada, analisando a influência da música pop anglo-saxônica misturada à exaltação das raízes brasileiras por parte dos artistas locais, tomando como ponto de partida a Semana de Arte Moderna de 1922 e ícones da cultura nacional, como Chacrinha e Grande Otelo.
Ajudei a financiar.
É um item indispensável para quem quer pesquisar sobre o assunto!
🙂
Passando pra dizer que estão em campanha para o Volume 3! 😉