O NA-NU relembra a vida e obra de Chet Baker

A trajetória e a arte de Chet Baker, o icônico músico considerado um dos artistas com mais sentimento da história do jazz.

Chet Baker (Chesney Henry Baker Jr.), foi um trompetista e vocalista de jazz americano conhecido pelo tom frágil de sua forma de tocar e cantar. Nascido em Yale, Oklahoma nos Estados Unidos, em 23 de dezembro de 1929, Baker é considerado um dos músicos mais influentes e importantes do estilo cool jazz. Era uma figura cult cujas lutas bem divulgadas contra o vício em heroína restringiram uma carreira promissora.

Baker começou a tocar trompete na banda de sua escola. Ele tocou em bandas do Exército durante suas duas passagens pelo serviço militar (1946-48 e 1950-52) e participou de grupos de jazz na área de São Francisco durante o início dos anos 50, muitas vezes tocando ao lado de Charlie Parker. Foi com a ajuda de Charlie que Chet começou a ganhar notoriedade.

Seu grande sucesso, My Funny Valentine, foi lançado com a banda de Gerry Mulligan, em 1952. Seu jeito de cantar, com uma voz quase sussurrada, foi uma grande influência para o estilo vocal dos músicos brasileiros que criaram a Bossa Nova, como João Gilberto e Carlos Lyra.

Entretanto, a vida de Chet teve muitos capítulos tristes. O músico era dependente de heroína e teve diversos problemas com a polícia, sendo preso diversas vezes.

Baker morreu em Amsterdã, em 1988, aos 58 anos de idade. Sua morte é um mistério até hoje. Chet caiu da janela do hotel em que estava hospedado. Especula-se se foi suicídio ou acidente. Porém, o que ficou na história foi sua forma de cantar e tocar trompete, levando críticos e fãs a considerá-lo um dos artistas com mais sentimento da história do jazz.

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