Com 26 anos de história, o Festival de Curitiba reúne teatro, humor, música, debates, palestras, oficinas e gastronomia em seis frentes, a mostra principal, Fringe, Risorama, Guritiba, Mish Mash e Gastronomix. Conheça a história desse evento que se tornou um dos principais festivais de artes cênicas do país.
O Festival de Teatro de Curitiba nasceu em 1992, resultado de uma conversa informal entre amigos em uma mesa de restaurante, idealizado por Leandro Knoplholz e Carlos Eduardo Bittencourt, na época com 18 e 22 anos, e organizado com a ajuda de Cássio Chamecki e Victor Aronis. Na primeira edição, a Ópera de Arame foi inaugurada com Sonhos de Uma Noite de Verão, de William Shakespeare, com direção de Cacá Rosset. A primeira edição também contou com espetáculos de José Celso Martinez Corrêa, Gerald Thomas e Antunes Filho.
Em 1998 em sua 7ª edição, o Festival de Teatro de Curitiba importou a ideia de ter seu próprio Fringe, um espaço aberto, democrático sem curadoria. O 1º Fringe da história aconteceu em 1947 na cidade de Edimburgo na Escócia. Surgiu espontaneamente quando companhias que não estavam na programação do Festival Internacional de Edimburgo resolveram criar um evento paralelo à margem do oficial. Desde então outros Fringes surgiram pelo mundo. O Fringe trás centenas de espetáculos de vários gêneros em diversos espaços culturais de Curitiba.
Em 2003 o festival passou a contar com o Risorama, um evento de stand up comedy, que reúne artistas de todo o Brasil. Desde 2008, o Guritiba passou a integrar o Festival de Curitiba. O Guritiba é especialmente pensado para as crianças e funciona em dois momentos: durante o festival, com vários espetáculos infantis e atividades recreativas, e, ao longo do ano, levando peças teatrais e oficinas a escolas de toda a cidade (e Região Metropolitana), já trouxe apresentações como o projeto Pequeno Cidadão com Edgar Scandurra, Música de Brinquedo, com Pato Fu. Também em 2008, o festival passou a contar com o Gastronomix, evento que mescla música e grandes nomes da cena gastronômica nacional no Museu Oscar Niemeyer no último final de semana do Festival de Curitiba. O festival ainda abriga o Mish Mash, evento do Festival de Curitiba que traz atrações no ParkCultural reunidos em um só espetáculo e que espetáculo. Em todas as edições, o Mish Mash se renova e traz artistas renomados do Brasil e do mundo.
Ao longo destes 26 anos, o festival apresentou cerca de 5 mil espetáculos para aproximadamente três milhões de pessoas. Entre os grandes nomes que já passaram pelo evento estão Raul Cortez, Paulo Autran, Tony Ramos, Fernanda Montenegro, Debora Bloch, Camila Pitanga, Denise Stoklos, Matheus Nachtergaele, Deborah Colker, Francisco Cuoco, Wagner Moura e Drica Moraes. Todo ano, reúne artistas e plateias do Brasil e do exterior, em inúmeros espetáculos na cidade e na região metropolitana, tornou-se referência nas artes cênicas do Brasil, sempre apresentando estreias entre as peças inscritas a cada ano. O evento utiliza espaços alternativos e promove espetáculos nas ruas e praças e espaços culturais em áreas afastadas do centro.
Este ano o ator Guilherme Weber e o diretor Marcio Abreu são os curadores. Foram 28 espetáculos convidados. A coreografia Gira, do mineiro Grupo Corpo, abre o Festival e integra o Movva, divisão de dança da mostra oficial de 2018, que inclui os espetáculos Inoah e Corpo Sobre Tela. Sete trabalhos convidados são estreias nacionais: Inoah, Denise Stoklos em Extinção, Domínio Público, Tristeza e Alegria na Vida das Girafas, A Ira de Narciso, Se o Título Fosse um Desenho Seria um Quadrado em Rotação e Cabaret Macchina, da curitibana Selvática, com participação da cantora Karina Buhr e que se apresenta na Rua da Cidadania da Matriz. Estas duas últimas, mais os espetáculos Colônia e The Machine To Be Another – A Máquina de Ser Outro são atrações gratuitas do festival. Também há a pré-estreia de Doze Flores Amarelas, a ópera rock dos Titãs, de Branco Mello, Sérgio Brito e Tony Bellotto. The Machine to Be Another – A Máquina de Ser Outro (Espanha), Vamos Fazer Nós Mesmos – Let’s Do It Ourselves (Holanda) e Tristeza e Alegria na Vida das Girafas (França) são as três atrações internacionais da Mostra 2018. Também inclui a segunda edição do Interlocuções – com programação inteiramente gratuita – que promove debates, oficinas, encontros, lançamento de livros, exibição de filmes e outras experiências para aprofundar a troca de ideias entre artistas e público.
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Olá, gostaria de saber o nome do autor do texto para usá-lo como referência! Obrigada!
Mês, dia e ano da publicação também são bem vindos 🙂
Olá Izabella, tudo bem? A publicação é de 08/03/2018, a pesquisa e o texto foram realizados pelo editor Lucas Fernandes. link: nanu.blog.br \o/ NA-NU como referência 🙂 gratidão!