Diversas artistas se encontram no EP DeuZONAS – vozes ferozes

DeuZONASBibi Bog, NATASHA, AnarkoTrans e Jessica Assis apresentam canções inéditas em prol da diversidade feminina e corpos dissidentes.

Buscando visibilidade para mulheres e corpos dissidentes na música, o EP deuZONAS – vozes ferozes reúne quatro talentos da nova geração, Bibi Bog, NATASHA, AnarkoTrans e Jessica Assis, apresentando suas perspectivas próprias. Do amor entre mulheres em lo-fi ao samba, do rap ao indie folk, as canções foram produzidas pela cantora e compositora Angélica Duarte.

Angélica abriu um chamamento online para selecionar cantoras e compositoras mulheres, cis ou trans, e pessoas não-binárias. O EP inaugura uma nova fase na carreira da artista, que busca se afirmar como produtora musical privilegiando vozes e canções reais, fugindo da obrigatoriedade de agradar métricas. Angélica acredita que a música – por si só – tem o poder de emocionar e comunicar, e trabalha sua produção de acordo com esse propósito, o de agradar ouvintes que buscam o novo sem desmerecer qualidade e refinamento artístico. 

“Cada canção é um mistério, primeiro preciso entender o que quer dizer, de quais camadas ela precisa para crescer, acontecer. Esse processo de arranjo não tem receita, em alguns momentos a produção flui com muita naturalidade, em outros, é uma bateção de cabeça sem fim. O frio na barriga de mandar os primeiros testes foi indescritível, eu nunca havia passado por isso, sempre produzi minhas próprias músicas, e foi uma alegria perceber que eu estava de fato dialogando com as canções, sempre tive uma resposta positiva e estou muito animada com esses lançamentos. A diversidade me interessa muito, acho que consegui reunir perfis muito interessantes nesse grupo de quatro mulheres” – comemora Angélica.

Studio na Colab55

Bibi Bog compôs sua primeira música aos quatorze anos, mesma época em que se apaixonava pela primeira vez por uma garota. Essa relação visceral entre paixão e arte reflete no lo-fi Emocionada, que representa o amor entre mulheres.

Nascida na Lapa, NATASHA é influenciada pelo choro e pelo samba e sua música Samba sem Amor, selecionada para o EP, aborda as dificuldades de vivenciar o amor recíproco quando se é uma pessoa fora do padrão.

AnarkoTrans é a persona artística de Rafaela Lincoln, mulher preta e travesti que utiliza sua arte como forma de expressão política. Sua música Farpa Feminina busca mostrar uma perspectiva diferente das divas da quebrada, destacando a resistência e a luta contra o machismo.

Jessica Assis possui influências do folk, indie e nova MPB. Na canção Vim Sozinha, a compositora aborda o autoconhecimento e a coragem de seguir novos caminhos.

O EP está disponível em todas as plataformas de música.

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