Walter Thoms é um fotógrafo curitibano, nascido em 1991, formado pela Escola Portfólio (2011). O interesse pela fotografia surgiu aos 16 anos quando morava no litoral de Santa Catarina. Durante o curso trabalhou como assistente para o fotógrafo Dico Kremer e um ano depois começou a trabalhar na Ibiza Laboratório Fotográfico.
Participou da seletiva Imaginário Cromático (2013), que resultou num fotolivro com mais 14 fotógrafos dentre eles Orlando Azevedo, João Castilho, Cao Guimaraes e Gui Mohallem; em abril de 2016 participou da Roda De Fotográfos, um movimento que busca a união entre fotógrafos e discute a produção fotográfica como expressão máxima de cada autor.
“Quando as pessoas me perguntam: o que você fotografa? eu nunca sei bem o que responder, digo que fotografo a rua só para simplificar. Verdade que a rua me instiga muito, pelo fato de você estar exposto e a mercê do inusitado e ter uma gama infinita de possibilidades para se fotografar. E quando penso no centro da cidade como o lugar que mais gosto de fotografar e estar, é porque além de ter uma conexão forte com ele desde pequeno eu sou fascinado pelos centros das cidades. Ao mesmo tempo que as pessoas consideram ele marginal, perigoso, violento e sujo eu vejo ele como um funil dessa coisa toda.” – Walter Thoms
“Ele (o centro) concentra, de alguma forma, as pessoas da cidade. Da região metropolitana, do interior, da periferia, dos bairros ricos, da zona sul, da zona norte, e por aí vai.. acho que tem algo de místico andar no centro um dia de semana à tarde e procurar onde a luz bate, observar o movimento das pessoas, a interação delas com as outras e com o meio envolta, e ver beleza no sol que reflete da janela de um prédio e ilumina o rosto de uma transeunte. ” – Walter Thoms
“Tem uma frase que sempre carrego sempre comigo, do Trent Parke: ‘I am forever chasing light. Light turns the ordinary into the magical’. E é bem por aí que vejo, de alguma forma estou sempre procurando luz em diversos momentos do dia. Seja perambulando por algumas horas no centro ou dentro de casa enquanto converso com a minha vó. Por mais clichê que possa soar… eu gosto de fotografar o que vivo! Carregar sempre a câmera comigo e pensar nas imagens que gero como uma extensão da minha própria memória.” – Walter Thoms
Atualmente Walter é membro do Coletivo Flanares e parceiro do seu irmão Henrique Thoms, além de se dedicar a outros projetos de fotografia, sendo um deles sobre sua avó Regina.
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